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Quanto tempo vive um usuário de craque e como posso ajudá-lo?

13/08/2020

Quanto tempo vive um usuário de craque e como posso ajudá-lo?

Uma pesquisa com os dependentes de crack feita em 2013 pela Fundação Oswaldo Cruz em todo o Brasil indicou que a expectativa de vida do indivíduo diminui quando ele é viciado nessa substância.

Estima-se que o início do consumo e a morte aconteçam em até oito anos. Isso quer dizer que, se alguém começa a usar crack aos 20 anos, a expectativa é de que morra antes dos 30. Não haverá tempo para aproveitar tudo o que a vida pode oferecer.

O crack é considerado uma droga bastante prejudicial a saúde e já vicia o usuário a partir do primeiro consumo.

A dependência de drogas afeta também a família do usuário, pois o dependente fica agressivo e desesperado por dinheiro para comprar a droga. O crack tem um baixo custo e seus efeitos se manifestam muito rápido, o que justifica o alto grau de dependência.

A pessoa sob efeito do crack sente prazer e satisfação, mas passado o efeito, sente intensa euforia e desejo por mais, podendo ter alucinações e delírios também.

Por que o crack é tão perigoso? Como impedir que ele estrague a vida das pessoas? Saiba a partir de agora!

 

Como o crack age no corpo?

O grande interesse pelo crack é causado pelo efeito rápido e intenso que ele provoca no usuário. Produzido a partir da mistura da pasta de cocaína, bicarbonato de sódio, água e outras substâncias, ele é queimado e aspirado em um cachimbo improvisado.

Dessa forma, chega em segundos ao pulmão e rapidamente entra na corrente sanguínea. Ao atingir o sistema nervoso central, a substância causa a sensação de euforia e bem-estar por estimular o neurotransmissor dopamina.

Neste momento, os olhos ficam dilatados, o ritmo dos batimentos cardíacos aumenta e a pessoa se sente poderosa, com a autoestima lá em cima.

A comparação que o NIDA, órgão que estuda o consumo de drogas nos Estados Unidos, faz entre o sexo é clara: se no primeiro caso a sensação de prazer é de 100%, no segundo, a intensidade é de 1100%, 11 vezes mais.

Porém com a mesma rapidez que chega este sentimento de euforia também termina: o efeito dura cinco minutos e, ao começar a diminuir, o indivíduo se sente muito pior do que antes, mais deprimido, nervoso e irritado.

Sintomas a curto prazo incluem o desespero pela droga, bem como a perda de apetite, náusea, euforia exagerada, respiração ofegante, distúrbio do sono, ansiedade e paranoia. Os batimentos cardíacos também aceleram muito.

A longo prazo, temos sintomas que podem causar danos irreversíveis a saúde da pessoa, como danos nos rins e fígado, coração, insuficiência respiratória, problemas graves nos dentes e depressão profunda.

Lidar com usuários de drogas é complicado, e usuários de crack também são agressivos. A família representa uma peça fundamental para o tratamento do dependente de crack, devendo utilizar palavras de apoio, conscientizando dos perigos de sua dependência, e oferecendo ajuda para buscar tratamento.

Há relatos de dependentes que passam dias utilizando a droga constantemente e se mostram muito ansiosos para conseguir mais dela, mesmo que isso signifique vender pertences pessoais ou de sua família ou roubar pessoas na rua.

A professora doutora Ana Escobar, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, explica que o crack “cozinha” a cabeça do usuário. É por esta razão que ele deve ser ajudado o mais rápido possível antes que seja tarde demais.

 O dependente químico comete muitos erros, para sanar seu vicio e isso machuca muitas pessoas próximas a ele. Ele também prática muitas atitudes que vão de encontro com a sua moral e que se estivesse com a cabeça livre do vicio, jamais pensaria em fazer.

Não adianta acusá-lo, confrontá-lo e dizer para parar com o uso do crack de forma imediata. O dependente precisa de tratamento em uma clínica de recuperação especializada para ajudá-lo a se livrar do vicio, de forma com que ele não tenha problemas com recaídas depois.

 

Como ajudar?

O primeiro passo é mostrar à pessoa o quanto você se importa com ela e está ao seu lado. Depois, explique calmamente como o vício dela está afetando a sua vida e a de todos ao redor.

É comum que os dependentes percam a noção do que estão fazendo e não tenham a dimensão de que a droga está tomando a vida deles. Ouvir isso de alguém que os ama e em quem confiam é importante para dar um passo adiante.

As crises de abstinência são reações físicas do corpo devido a falta da droga, e é uma fase complicada de desintoxicação que todo usuário vai passar dentro da clínica de recuperação.

As reações do corpo a falta da droga afetam o físico e o psicológico do dependente.

Por isso é importante o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar experiente e capacitada, e que saiba lidar com quadros como esse, utilizando a abordagem técnica mais adequada

Para ajudar um dependente químico nessa situação, ter empatia com seu problema é essencial. O dependente precisa ser compreendido, para que consiga sentir confiança no tratamento. Para isso é interessante se colocar no lugar da pessoa, ser compreensivo.

Um diálogo aberto e sem preconceitos também faz muita a diferença, pois mostra ao dependente que há pessoas que se importam com ele e com sua saúde e bem-estar. Não há necessidade de ter medo de tocar em assuntos mais complicados e dolorosos.

O próximo passo é mostrar para a pessoa que você a ama e que ela precisa de ajuda, através de uma intervenção. O medo e o choque podem ajudar o usuário a aceitar a internação em uma clínica de recuperação para se tratar do vicio.

O importante é manter uma posição firme e não desistir da pessoa, por mais que a princípio ela possa demonstrar que não quer ser ajudada.

Outra ação necessária é buscar profissionais especializados em uma clínica de recuperação, como o Grupo Aguiar. Neste espaço, a pessoa receberá tratamento, ficando sem acesso à droga e tendo tempo e oportunidade para entender como chegou a esta condição e de que forma pode construir uma nova vida. Venha conversar com nossa equipe!

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