Clínica especializada na recuperação de mulheres
25/03/2021

Em 2019, o Ministério da Saúde divulgou um estudo em que mostrou que o consumo de álcool por mulheres aumentou mais de 40% no país. É importante saber que, para elas, o uso de álcool ou drogas pela primeira vez surge a partir da ocorrência de eventos significativos como as pressões profissionais e a dificuldade para lidar com problemas familiares, entre eles a violência doméstica.
Isso mostra que mulheres começam a usar estas substâncias por razões bastante diferentes das dos homens, o que abre espaço para falar sobre como as relações sociais também influenciam este quadro. Quer entender melhor esta questão? Não deixe de ler este artigo.
Como as relações sociais influenciam o processo?
Há alguns anos, Yury Fedotov, diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), disse que no mundo a cada 3 pessoas usuárias de drogas 1 é mulher, mas, quando se olha para as estatísticas envolvendo o tratamento, 4 em cada 5 pessoas internadas são homens.
Isso diz muito sobre a posição das mulheres quando se trata de obter ajuda a fim de se livrar do vício. Muitas delas são mães e não têm como se submeter a uma internação, deixando os filhos desassistidos por vários dias ou semanas.
Os julgamentos também pesam: em lugares públicos, homens e mulheres são encarados de forma diferente quando vistos consumindo álcool ou drogas. Inclusive, elas estão muito mais sujeitas a sofrerem violência sexual.
Todas essas questões fazem com que as mulheres acabem consumindo estas substâncias de forma escondida e, quando as pessoas começam a perceber, a dependência já se instalou.
Tratamento especializado
Por tudo isso, mulheres precisam ser tratadas de forma diferente dos homens e devem contar com profissionais especializados nisso.
O Grupo Aguiar possui unidades específicas para mulheres, o que é muito importante para que elas não precisem dividir o espaço com o sexo masculino enquanto ficam internadas.
O tipo de substância que se usa e há quanto tempo se usa geralmente interfere no tipo e no tempo de tratamento. Em mulheres, o uso de álcool, anfetaminas e remédios (antidepressivos e calmantes, por exemplo) é bastante comum. Muitas vezes, na etapa de desintoxicação, é preciso o uso de medicação para ajudá-las a passar pelas crises de abstinência.
Na terapia, a abordagem é diferente também porque elas tendem a desenvolver doenças ou transtornos mentais em conjunto com a dependência. A depressão, a ansiedade e a bipolaridade são os mais frequentes.
O Grupo Aguiar trabalha com uma equipe multidisciplinar especializada no tratamento de mulheres. Venha conhecer uma de nossas unidades!
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