Qual é a relação entre a depressão e a dependência química?

A dependência química e os transtornos mentais possuem uma relação estreita: é comum que os usuários de álcool e de drogas psicoativas sejam depressivos ou, posteriormente, desenvolvam esta doença.
É importante observar se o dependente possui sintomas para oferecer a ele o melhor e mais adequado tratamento para sua condição. Entenda agora como e o por que isso acontece e a importância de procurar ajuda profissional sobre o assunto.
O que é a depressão?
Podemos definir esta enfermidade como um transtorno mental no qual a pessoa perde o interesse por atividades que antes lhe davam prazer, sentindo-se, na maior parte do tempo, triste. É comum que haver também perda de apetite e dificuldades para dormir. Algumas causas para o desenvolvimento da depressão são:
- Histórico familiar.
- Ansiedade crônica.
- Perdas com as quais o paciente tenha dificuldade de lidar.
- Problemas nas relações interpessoais.
- Estresse crônico.
- Traumas psicológicos.
Dependência química e depressão: um círculo vicioso
Muitos depressivos tendem a apresentar uma resposta autodestrutiva para seu problema, seja por falta informação ou por não possuírem apoio familiar e exemplos próximos que os ajudem a lidar com esta situação.
Por isso, tendem a utilizar o álcool e/ou as drogas como um remédio, mesmo momentâneo, para o seu problema. Essas substâncias químicas atuam diretamente no sistema nervoso central e desencadeiam uma sensação de prazer, possibilitando esquecer a tristeza por algum tempo.
O problema é que, logo que a substância é excretada pelo corpo, o sentimento de tristeza retorna, por vezes, pior do que antes já que o organismo acaba de viver um pico de prazer. Então, o usuário volta a buscar as drogas, criando assim um círculo vicioso.
Por outro lado, a dependência química também pode levar ao desenvolvimento da depressão. O vício impacta a vida do indivíduo em diversos aspectos, levando frequentemente a desentendimentos com familiares e amigos, divórcio, demissão, perda de bens e/ou violência física.
Essas transformações fazem com que o indivíduo se sinta triste, mal humorado e, muitas vezes, fique sozinho, sem apoio de pessoas queridas, o que pode levá-lo a ficar depressivo.
Assim, a depressão e a dependência química são uma via de mão-dupla e é importante ficar atento aos seus sinais.
Como procurar ajuda?
Como qualquer doença, é essencial buscar ajuda especializada. Assim como não curamos uma perna quebrada fora do hospital, a dependência química e a depressão devem ser tratadas em uma clínica de recuperação.
Mas atenção: faça uma pesquisa prévia sobre a composição da equipe e a infraestrutura do espaço, incluindo a existência de tratamento específico para dependentes químicos que possuem transtornos mentais.
Essa combinação permite que o atendimento seja personalizado e ajude a pessoa a controlar esses sintomas para voltar ao convívio social renovada, recomeçando a vida.
Os médicos e psicólogos das clínicas de recuperação do Grupo Aguiar têm experiência no tratamento de dependentes químicos que possuem depressão. Entre em contato conosco para mais informações!