O Brasil é o segundo país no mundo com mais usuários de cocaína, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em 2012. Este dado é alarmante, já que esta é uma das drogas com efeitos mais devastadores.
A cocaína é produzida a partir da folha de coca, um arbusto típico da região andina na América do Sul e conhecido há séculos por diminuir a sensação de cansaço e sede em grandes altitudes.
Posteriormente foi utilizada como medicamento analgésico e anestésico e depois passou a ser usada de forma indiscriminada, tanto pura quanto em subprodutos, como o crack. Assim, tornou-se um problema de saúde pública. Vamos entender agora como é a sua dependência química
Efeitos imediatos
A cocaína pode ser consumida de três formas: aspirada (em pó), fumada (em pedra e pasta) ou injetada (pó dissolvido em água). A quantidade e a velocidade com as quais ela é absorvida definem a duração e a intensidade de seus efeitos que são:
- Sensação de euforia e bem estar;
- Estado de alerta;
- Falta de sono;
- Perda do apetite.
Uma vez que essa forte sensação de prazer cessa, o indivíduo passa a sentir exatamente o contrário, fazendo com que ele busque novamente a droga.
É importante destacar que gradualmente o organismo cria certa tolerância, o que obriga o usuário a ingerir quantidades cada vez maiores da substância para sentir seus efeitos. Assim, rapidamente a pessoa se torna dependente da droga.
Efeitos a médio e longo prazo
A cocaína tem grande poder destrutivo e seus efeitos na saúde física e mental são percebidos em pouco tempo. Os principais são:
- Problemas cardiovasculares: o indivíduo sente suas pupilas dilatadas e o coração acelerado. A longo prazo, é comum o desenvolvimento de problemas como arritmia e infartos.
- Problemas respiratórios: a constante aspiração do pó pode causar ruptura do septo, dificuldade de respirar, perda de olfato e dores no peito.
- Problemas psíquicos: depressão, ansiedade e alucinações são comuns já que a droga tem forte atuação no sistema nervoso. Além disso, há também a probabilidade de desenvolvimento de problemas de memória.
- Rabdomiólise: degeneração dos ossos do corpo.
- Contaminação: O uso intravenoso, feito geralmente com agulhas compartilhadas e sem higienização, é porta aberta para doenças transmissíveis pelo sangue, como a AIDS.
- Problemas na gravidez: o uso de cocaína por gestantes aumenta a probabilidade de malformação do feto.
- Problemas sexuais: falta de libido em ambos os sexos. Nos homens, o consumo desta substância pode causar disfunção erétil.
O que fazer?
A cocaína traz efeitos devastadores para os seus usuários. É quase impossível colocar fim ao vício sozinho, e não é nada fácil para os que estão ao redor lidar com a questão.
Por isso, recomenda-se que o dependente ou sua família procurem por ajuda especializada para conseguir superar o problema. As clínicas do Grupo Aguiar contam com profissionais experientes no tratamento de dependência de cocaína. Entre em contato conosco!