A dependência química gera problemas para o individuo que não consegue parar de consumir substâncias que fazem mal ao organismo
A primeira consequência grave da pessoa que sofre com dependência química é a eliminação da escolha. Ela se sente obrigada a consumir compulsivamente a substância.
O dependente químico geralmente consome drogas ou álcool, e geralmente enfrentam problemas se tentam parar sozinhos:
Abstinência
A pessoa que já está dependente da droga ou álcool, pode sofrer sintomas de abstinência se parar de consumi-la sozinho, ou mesmo quando somente diminuem a quantidade geralmente ingerida.
No caso do álcool por exemplo, a pessoa pode sofrer um nervosismo ou irritação, insônia, diminuição do apetite, tremores e pode chegar a um quadro grave, com febre, convulsões e alucinações.
Estigmatizarão
Um dos problemas para quem é dependente químico é o estigma social que recai sobre ele. Ocorre quando se atribui rótulos ou estereótipos negativos sobre o comportamento do individuo.
Comorbidade
É a associação de outra doença ou transtorno físico ou psíquico atuando em conjunto com o quadro patológico analisado. É considerado uma comorbidade frequente quando falamos de dependência química e depressão.
O tratamento adequado é fundamental para a superação dos problemas com álcool e drogas, e é oferecido pelo Grupo Aguiar através de equipe especializada.
Como o uso de drogas prejudica o julgamento, a pessoa pode se envolver em comportamentos inseguros, que podem aumentar o risco de contrair doenças.
As pessoas que injetam drogas por exemplo, tem alto risco de contrair hepatite através de agulhas compartilhadas e outros equipamentos de preparação de drogas, que as expõem a fluidos corporais de outras pessoas infectadas.
Isolamento social
A dependência química é um obstáculo nas interações sociais do individuo. As tarefas, trabalho, e responsabilidades são deixadas de lado, pois a pessoa só pensa em consumir as substâncias que são dependentes.
Assim, a pessoa se afasta de seu círculo de amigos, do trabalho e até mesmo da família.
Os sentimentos experienciados pela família são semelhantes ao que usuário de drogas sente. Por isso é preciso que no tratamento terapêutico o médico identifique e perceba as reações dos integrantes da família com relação ao usuário, auxiliando-a na percepção e ressignificação dos sentimentos.
A família geralmente apresenta problemas econômicos derivados de gastos com o dependente químico, como dívidas em bares, gasto com tratamento médico, e até falência de empresas que pertencem ao doente.
Dificuldades na fala, na aprendizagem e no convívio social podem ocorrer em filhos de dependentes químicos, ocasionados pela violência, principalmente a violência doméstica. Outras doenças podem ser identificadas como cefaleias, alterações na pressão arterial e da glicemia, alterações no sono, humor deprimido, pensamentos suicidas, ansiedades e distúrbios alimentares.
Geralmente as mulheres usuárias de drogas são os primeiros membros a sinalizar estresse no sistema familiar, devido a conflitos, brigas, baixa tolerância e adaptação social em função das consequências da droga.
Os problemas causados por quem faz uso de drogas afetam o cotidiano da família, e aí surgem diversos sintomas, sentimentos e atitudes.
Por isso, é importante que o profissional médico que estiver cuidando do caso busque apoio na família do dependente, que é fundamental para o tratamento.